Memorial Luiz Gama – 10 anos

Exposição em que os fotógrafos Deka Carvalho, Denise Camargo, Eduardo Firmo, Eustáquio Neves e Walter Firmo registram personalidades negras e se inspiram na atuação de Luiz Gama (1832-1882), que nos deixou uma extraordinária biografia e incontáveis legados de imensurável valor, incluindo a República e a Abolição. Com atuação no direito, na arte, na imprensa, na política, na educação e na filosofia, Luiz Gama põe em xeque os alicerces do racismo estrutural e institucional que garantem a manutenção dos privilégios dos escravocratas por séculos.

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Como Medida, de Adalgisa Campos

Mostra, com curadoria de Talita Trizoli, que permite ver a cidade a partir de prática de registro da artista. Trata-se de um conjunto de ações de mesura a partir de uma variedade de técnicas e suportes vinculados ao vocabulário formal do desenho, do gráfico, do construto, que seguem desde recintos expositivos até os locais de residência de Adalgisa Campos ao longo dos anos, estendendo-se para objetos, itens estruturais dos espaços e seu próprio corpo. A exposição olha para a cidade de modo simbólico, alterando o enfoque de outras mostras já realizadas na Chácara Lane.

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Paraíso (aqui se borda aqui se paga), de Julio Villani

Instalação têxtil site specific — criada para a Capela do Morumbi, com curadoria de Roberta Saraiva — representa um céu invertido, feito de pedras, folhas e lagartos. Atravessada pelo sopro da poesia de Manoel de Barros, ela nos faz olhar para cima para recolher versos do poeta e foi executada ao longo dos dois últimos meses no ateliê de Lina Bo Bardi, na Casa de Vidro, por costureiras de Paraisópolis que fazem parte do Costurando Sonhos, projeto social criado para acolher e empoderar mulheres da comunidade por meio da capacitação em corte e costura. A obra foi realizada a partir de uma parceria entre Casa de Vidro/Instituto Bardi e Capela do Morumbi/MCSP.

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INTERSECÇÕES

Com curadoria de Adriana Barbosa, Nabor Jr. e Eleilson Leite, a mostra apresenta um conjunto de movimentos culturais, artistas, processos e encontros que atuam na interseccionalidade histórica e socialmente imposta às populações negra, periférica, indígena e LGBTQIA+ e também revelam como as transversalidades que os unem fomentam a base da cultura na capital, além de fornecer elementos não somente para a celebração coletiva, como para a possibilidade de convivência em uma sociedade onde o racismo, o sexismo e a homofobia são inseparáveis.

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