A exposição “Representações da cidade no acervo do Museu da Cidade de São Paulo” destaca marcos importantes na formação e na atualização da coleção do Acervo Fotográfico do Museu da Cidade de São Paulo, que foi iniciado em 1905 com uma encomenda a Valério Vieira e é a mais antiga coleção pública de imagens da cidade. Ele documenta a evolução urbana desde 1862, com mais de 90 mil imagens em negativos e matrizes de base fílmica. Antes disso, a história da cidade era passada de forma oral e registrada por outros meios, como documentos e pinturas.
EXPOSIÇÃO
Sítio da Ressaca
Mostra com curadoria de Marly Rodrigues que apresenta a trajetória do Sítio da Ressaca. O local é uma das unidades do Museu da Cidade de São Paulo e representa as transformações sociais e urbanas paulistanas, unindo passado e presente. Sua origem é incerta, mas consta que pertenceu a Manuel Lopes de Medeiros e, em 1780, foi dividido por D. Tereza Paula Fernandes entre vendas e doações.
Navio Perdido: cidade à deriva na fotografia de Márcia Alves
Nesta mostra a fotógrafa Márcia Alves captura a complexidade de São Paulo e documenta a realidade das ocupações informais e as condições precárias de moradia, expondo desigualdades e a luta pela sobrevivência com registros que refletem as transformações sociais da cidade de São Paulo.
Representações da Cidade de São Paulo
Exposição que apresenta imagens contemporâneas que dialogam com a história da cidade, destacando temas como paisagem, sociedade e memória. A mostra oferece um acervo que teve origem no início do século 20 e que traz registros das transformações urbanas e sociais de São Paulo.
Rino Levi, história e utopia – destruição, permanência, renovação
Mostra que destaca a diversidade da produção do arquiteto Rino Levi, por meio de projetos emblemáticos, e também apresenta detalhes arquitetônicos, textos, publicações e depoimentos sobre o autor, focando em obras que estão dentro do contexto urbano de São Paulo.
Patrimônio incerto
A mostra abrange vários focos socioculturais. As obras “Embargo”, “Nem sempre novos ares são bons ares”, “Capital natural” e “Expectativas futuras” passaram por uma análise de viabilidades técnicas e de produção em relação à arquitetura e à preservação da Capela e desvelam uma trama complexa entre economia, sociedade, culturas e natureza.