ENCERRADAS

Memorial Luiz Gama – 10 anos

Exposição em que os fotógrafos Deka Carvalho, Denise Camargo, Eduardo Firmo, Eustáquio Neves e Walter Firmo registram personalidades negras e se inspiram na atuação de Luiz Gama (1832-1882), que nos deixou uma extraordinária biografia e incontáveis legados de imensurável valor, incluindo a República e a Abolição. Com atuação no direito, na arte, na imprensa, na política, na educação e na filosofia, Luiz Gama põe em xeque os alicerces do racismo estrutural e institucional que garantem a manutenção dos privilégios dos escravocratas por séculos.

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Paraíso (aqui se borda aqui se paga), de Julio Villani

Instalação têxtil site specific — criada para a Capela do Morumbi, com curadoria de Roberta Saraiva — representa um céu invertido, feito de pedras, folhas e lagartos. Atravessada pelo sopro da poesia de Manoel de Barros, ela nos faz olhar para cima para recolher versos do poeta e foi executada ao longo dos dois últimos meses no ateliê de Lina Bo Bardi, na Casa de Vidro, por costureiras de Paraisópolis que fazem parte do Costurando Sonhos, projeto social criado para acolher e empoderar mulheres da comunidade por meio da capacitação em corte e costura. A obra foi realizada a partir de uma parceria entre Casa de Vidro/Instituto Bardi e Capela do Morumbi/MCSP.

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Texto, de Thiago Honório

Instalação de autoria de Thiago Honório que estabelece um diálogo com as procissões de cidades do interior. O artista criou um pequeno algodoal em frente à porta principal e uma trama de ramos de algodão natural foi instalada na nave da Capela. No batistério está exposto um conjunto de mãos feitas de madeira que também faz uma referência às manifestações religiosas e populares.

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Leonilson – Instalação sobre duas figuras, 30 anos depois

Exatamente três décadas após a morte do artista José Leonilson Bezerra Dias, o Museu da Cidade de São Paulo expõe a obra – concebida originalmente para a Capela, em 1993, e que não chegou a receber a visita do autor. Com curadoria de Agustín Perez Rubio e participação de Ana Lenice Dias, a atual montagem traz também anotações e esboços deixados por ele sobre seu último trabalho.

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FATO GATO, de Ana dias Batista e João Loureiro

Obra site specific concebida por Ana Dias Batista e João Loureiro, que se interessaram pelo cotidiano do local, identificando pontos de interação, entre eles a presença de uma população de gatos no território. A instalação promove um diálogo com o sítio histórico, tecendo pontes entre a sua memória de ocupação artística e o público visitante, abordando questões da arte contemporânea. Os artistas se utilizaram da área externa da Capela para cultivar erva-dos-gatos e também instalaram um arranhador — para uso dos felinos — no teto da edificação.

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Chá. Um viaduto, algumas histórias.

Com pesquisa e curadoria de Ana Paula Nascimento, esta exposição resgata a cronologia e contextualiza a relevância do Viaduto do Chá — que completou 130 anos em 2022. Além de reunir fotografias do acervo do MCSP e de outras instituições de memória, como as bibliotecas da FAU e da Escola Politécnica da USP e o Instituto Moreira Salles, a mostra apresenta os projetos que participaram do concurso para o atual viaduto, lançado pela Prefeitura na década de 1930.

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Museu de Rua: Perus

Dividida em quatro temas — Trabalho, Lazer, Bairro e Atuação Feminina —, a mostra, além de compilar imagens principalmente de “Perus Antigo”, visa trazer à tona lembranças tanto coletivas como individuais dos seus moradores e busca evitar o apagamento dessas memórias.

A iniciativa é uma parceria entre o Museu da Cidade de São Paulo e o Centro de Memória Queixadas Sebastião Silva de Souza e contempla um projeto que realiza exposições ao ar livre nas ruas da capital paulista: o projeto Museu de Rua.

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Visão, de Rejane Cantoni

Obra site specific imersiva e interativa que se propõe a enquadrar e distorcer a percepção que o visitante tem da Capela do Morumbi. Do lado dentro, escuro total; do lado de fora, é composta de uma superfície de espelhos inclinados que refletem o céu. A instalação tem a função de provocar uma experiência visual de adaptação ao escuro. VISÃO reconfigura a capela em dispositivo que reflete o entorno, o firmamento, e convida à interiorização do fenômeno visual.

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Rumor, de Renato Pera

A instalação sonora traz narrações de materiais recolhidos em espaços públicos como o Museu da Polícia, o Arquivo Público do Estado, o Museu da Cidade de São Paulo (CEDOC), entre outras instituições, e que serão emitidas em alto-falantes feitos de fibra de vidro dispostos na escadaria do Beco, que já abrigou um gabinete médico legal.

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Amefrikah, de Ramo

A mostra evidencia reflexões relacionadas aos debates e caminhos dos movimentos negros e busca criar visualidades em torno de símbolos de lutas e conhecimentos referenciados a eles, no Brasil, nas Américas e na África, segundo a pesquisadora Luciara Ribeiro.

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Exposição Memória da Resistência

Com curadoria de Alecsandra Matias, a mostra está sendo exibida em quatro unidades do Museu da Cidade de São Paulo (Solar da Marquesa de Santos, Casa da Imagem, Casa do Tatuapé e Casa do Bandeirante). A exposição aborda temas que contemplam os caminhos abertos para as manifestações identitárias dos povos originários, dos negros, das mulheres, da comunidade LGBTQIA+ e para a defesa dos direitos ambientais.

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Artacho Jurado, arquiteto?

A exposição “Artacho Jurado, arquiteto?” traz ao público um balanço da significativa contribuição deste controverso profissional autodidata, mostrando sua importância na história da arquitetura da cidade de São Paulo, além de estimular o visitante a responder a indagação que motiva a mostra.

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CO YBY ORE RETAMA

CO YBY ORE RETAMA, de Andrey Zignnatto, exposição em cartaz no Solar da Marquesa de Santos, local onde foi Inhapuambaçu, aldeia Tupinaky’ia, representa o retorno de um Tibiriçá ao lar original de sua família. As obras da mostra podem ser consideradas um meio de demarcação indígena tanto de seu espaço físico como do circuito das artes visuais, do território subjetivo da arte e do imaginário de cada visitante.

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2720. Viva Maria, de Lívia Aquino

“Canalha” foi a palavra costurada numa bandeira exposta por Waldemar Cordeiro na Bienal de Artes da Bahia, em 1966. A obra foi revisitada por Lívia Aquino na instalação “2720. Viva Maria”. A artista propõe uma ação: costurar 2720 bandeiras coletivamente para cobrir a empena do prédio anexo ao Congresso Nacional, em Brasília, com a palavra passando do singular para o plural.

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Caronte 7 voltas

A instalação traz à tona a discussão de um mundo esquecido da cidade de São Paulo: seus rios. Ao captar a água de uma nascente que corre sob o Solar da Marquesa de Santos para escorrer continuamente por um barco, faz com que as águas do rio Tamanduateí subam uma colina histórica. Esse movimento retoma a narrativa das águas para confrontar a ação humana sobre o espaço.

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Ozi Stencil – 35 anos de Street Art

Composta de obras de diversos períodos, estudos, desenhos, cadernos de criação, etc., além de uma área biográfica, a mostra faz uma retrospectiva da trajetória profissional de Ozi, cuja biografia se mistura com a história da Street Art brasileira, e reconhece a dimensão de sua arte, que segue em plena atividade no meio com o qual ele mais se identifica: a rua.

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Sursum Corda, de Carlos Uchôa

A expressão latina Sursum corda, que significa elevai vossos corações ou corações ao alto, emitida no início de uma missa, serve de título para a instalação que une arte e espiritualidade, em cartaz na Capela do Morumbi. A obra, de autoria de Carlos Uchôa, dialoga com a arquitetura do espaço e reforça o programa curatorial da Capela.

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Exposição “Infâncias em São Paulo”

A partir dos acervos do Museu da Cidade de São Paulo e de outros museus e arquivos públicos e privados, a exposição apresenta um percurso por diversos temas e períodos da história das infâncias na cidade de São Paulo. Infâncias, no plural, reconhecendo as diversidades social, econômica e cultural registradas em fotografias, brinquedos e outros objetos e documentos dos séculos 19 e 20. A mostra está em exibição em cinco Unidades do MCSP.

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Exposição “Solar, o sobrado nº 3 da Rua do Carmo”

Mostra sobre o Solar da Marquesa de Santos, que abriga, desde 1992, a sede do MCSP. A exposição exibe aspectos históricos do imóvel, além de apresentá-lo como um documento arqueológico e arquitetônico de São Paulo, por meio de objetos encontrados nas escavações arqueológicas da década de 1980 e, mais recentemente, nas prospecções de 2008 e 2010.

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Exposição Giulio Rosso, na Casa Modernista | Museu da Cidade

A exposição Giulio Rosso, em cartaz na Casa Modernista, foi prorrogada até dia 15 de agosto. A mostra, que reúne documentação pertencente ao arquivo pessoal desse artista-decorador – devidamente conservada por seus familiares –, revela como ele transitou por múltiplas linguagens – do mobiliário à ilustração – e apresenta obras e reproduções que ilustram sua criatividade.

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